Dengue é considerada epidemia em seis bairros de SP após registrarem mais de 300 casos a cada 100 mil habitantes
Capital paulista confirmou nesta terça (27) o segundo óbito em decorrência da doença. Situação mais crítica é no bairro Jaguara, onde até a última segunda-feira (26) tinham sido confirmados 599 casos de dengue e o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes era de 2.521,1.
De acordo com os dados do boletim da secretaria municipal de saúde, esses bairros já apresentam situação de epidemia, já que o número de infecções passa de 300 a cada 100 mil habitantes. É o chamado coeficiente de incidência por 100 mil habitantes (INC) de dengue
A situação mais crítica é no bairro Jaguara. Até a última segunda-feira (26) tinham sido confirmados 599 casos de dengue e o coeficiente de incidência por 100 mil habitantes era de 2.521,1.
Veja os dados:
- Jaguara: índice de 2.521,1 por 100 mil habitantes;
- São Domingos: índice de 542,8 por 100 mil habitantes;
- Jaçanã: índice de 517,6 por 100 mil habitantes;
- Vila Leopoldina: índice de 446,1 por 100 mil habitantes;
- Itaquera: índice de 425,2 por 100 mil habitantes;
- Anhanguera: índice de 376,6 por 100 mil habitantes.
Outros bairros apresentam índice acima de 200. São eles:
- São Miguel: 299,8
- Tremembé: 275,9
- Campo Limpo: 264,7
- Vila Maria: 240
- Lapa: 227,2
- Barra Funda: 220,1
- Água Rasa: 205,7
- São Rafael: 201,5
Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que monitora o cenário epidemiológico em toda cidade.
"Em relação aos casos no Distrito Administrativo Jaguara, durante as visitas já realizadas pelos agentes de saúde, foram identificadas inúmeras casas com quintais pequenos, porém com acúmulo de plantas em vasos, onde foram localizados focos do Aedes. De janeiro até o momento foram feitas mais de 5 mil ações no território", afirmou a pasta.
A secretaria ainda ressaltou que intensificou as ações de combate ao mosquito da dengue em toda a cidade, e com o aumento em seis vezes do número de agentes nas ruas, que passou de 2 mil para 12 mil.
Conforme a pasta, foram realizadas 2.346.754 ações de combate à dengue na capital, como visitas casa a casa, vistorias a imóveis, ações de bloqueios de criadouros e nebulizações.
"A pasta também iniciou, em 6 de fevereiro, o monitoramento com drones em imóveis e terrenos com possíveis focos de dengue. Com os aparelhos e equipes especializadas, a Guarda Civil Metropolitana faz o mapeamento aéreo de imóveis como cobertura de galpões com lâminas de água, caixas d’água sem tampa ou sem vedação, e recipientes de grande volume em terrenos".
Os locais com focos são registrados e referenciados para que equipes das Unidades de Vigilância em Saúde (Uvis) das respectivas regiões façam visitas ao imóvel para orientar seus proprietários e realizar as ações necessárias. Nessa parceria são utilizados 26 drones, diz a secretaria.
Atendimento
De acordo com a Secretaria de Saúde, todas as unidades de saúde municipais, como as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Prontos-socorros (PSs) estão devidamente preparadas para prestar atendimento a casos suspeitos ou confirmados de dengue.
"Todos hospitais municipais estão aptos a receber pacientes com dengue que necessitarem de internação, inclusive, a rede tem capacidade para a reorganização dos leitos hospitalares. Caso tenha sintomas da doença, os cidadãos podem localizar a unidade de saúde mais próxima de sua residência por meio da plataforma Busca Saúde".
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