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Prefeitura de SP vai liberar R$ 240 milhões em medidas contra a dengue; AMAs passam a funcionar até 22h a partir de segunda

 Gestão municipal anuncia nesta quarta (13) contratação de mais médicos para as UBS, novos equipamentos de nebulização, além de ampliar o número de agentes de fiscalização. Capital já tem oito mortes e mais de 45 mil casos.





A Prefeitura de São Paulo anuncia nesta quarta-feira (13) a liberação de R$ 240 milhões para serem utilizados em medidas contra a dengue.

O valor prevê a contratação de médicos para UBSs e de 3.200 agentes de combate a focos do mosquito da dengue.

Medidas contra a dengue:

  • Contratação de médicos para o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs);
  • Contratação de 3.200 agentes do Programa Operação Trabalho (POT) que percorrerão casas e locais públicos nas regiões das 32 subprefeitura em um trabalho de localização de focos do mosquito transmissor da dengue e também de conscientização;
  • Ampliação do horário das 78 AMAs, que passam a funcionar até 22h a partir de segunda (18). Atualmente, elas funcionam até as 19h.
  • 30 novos carros de nebulização (fumacê) contra o aedes aegypti

Os equipamentos atuam com disparo de larvicida e serão utilizados em locais onde os agentes de saúde não conseguem acessar, como telhados e outros pontos com acúmulo de objetos em terrenos baldios.

Balanço mortes

O estado de São Paulo contabilizou nesta terça-feira (12) 60 mortes causadas pela dengue em 2024, segundo dados divulgados pelo painel de controle da doença da Secretaria Estadual da Saúde (SES).

Os dados ainda apontam que o número de casos confirmados da doença é de 195.817. Outros 154 óbitos ainda são investigados.


Na semana passada, o governo de São Paulo decretou estado de emergência para a dengue no território paulista. A medida, entretanto, ainda não foi tomada pela capital paulista.

A decisão foi tomada pelo Centro de Operações de Emergências (COE), grupo coordenado pela secretaria, após o estado passar da marca de 300 casos confirmados da doença a cada 100 mil habitantes.


Na capital, são oito mortes registradas, sendo que 75% delas ocorreram em menos de sete dias após o início dos sintomas. Já são 47.409 casos confirmados de dengue na cidade.

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, a maioria das infecções está concentrada em 15 bairros: Vila Jaguará, Parque São Domingos, Itaquera, Jaçanã, São Miguel Paulista, Vila Leopoldina, Anhanguera, Tremembé, Campo Limpo, Vila Maria, Guaianases, Lapa, Água Rasa, Lajeado e Vila Medeiros.

Em 25 de janeiro, o Ministério da Saúde divulgou a lista dos cerca de 500 municípios brasileiros que deveriam receber doses do imunizante num primeiro momento para vacinação do público-alvo, da faixa entre 10 e 14 anos.



Vacina

Dentre os contemplados, apenas 11 ficam no estado de São Paulo: Guarulhos, Suzano, Guararema, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos, Mogi das Cruzes, Poá, Arujá, Santa Isabel, Biritiba-Mirim, Salesópolis. A capital ficou de fora.

Os municípios paulistas deram início à vacinação contra dengue de forma gradual, a partir de 19 de fevereiro.



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